segunda-feira, 21 de maio de 2007

Na trilha com Eliana
A apresentadora da Record conta detalhes da viagem que fez ao Peru, uma semana depois de sua separação, para gravar reportagens para o Tudo É PossívelPOR CAROLINA CAMARGO
Recém-separada de Eduardo Guedes, Eliana seguiu rumo ao Peru para gravar reportagens para o seu programa, Tudo É Possível, da TV Record. Diferentemente do que se comentou, a viagem não foi um afastamento estratégico: já estava programada desde fevereiro. 'Não estou trabalhando mais ou menos agora. Minha rotina de gravações, viagens e compromissos está sendo cumprida exatamente como sempre foi', diz a loira, que prefere não tocar no assunto fim de casamento. A viagem durou oito dias. 'Eu acordava muito cedo e dormia tarde. Fiquei cansada, mas cheia de novas informações.' O material gravado resultou em uma série de quatro reportagens, que serão exibidas a partir de domingo, 20. 'Machu Picchu é o destino mais conhecido do Peru, mas fui também a outros lugares, como Cusco, que foi a capital do Império Inca e tem forte presença da arquitetura espanhola. Há muitas ruas e muros erguidos nos anos 1400', diz. 'Outra surpresa foi o deserto na região de Nazca, onde os nativos fizeram, há tempos, desenhos de homens e colibris que só podem ser vistos por quem sobrevoa a região. E como será que eles faziam esses desenhos gigantescos sem um equipamento que os levasse tão alto para visualizar? Mistério.' Confira momentos marcantes da expedição.
GENTE COMO A GENTE
'Velejei pelo Lago Titicaca em um barco feito de junco. Aliás, tudo na vida do povo uros gira em torno do junco. É a única coisa que eles têm. Com esse material, fazem a ilha onde vivem, que é artificial. Uma ilha flutuante no meio do lago e que precisa ser reconstruída a cada 40 anos. Um trabalho incrível! O chão, suas casas, seus móveis, o artesanato que produzem para vender aos turistas: tudo é feito de junco, que lá eles chamam de totora. A roupa que estou usando me foi emprestada por uma moradora da ilha. São peças típicas dos uros, confeccionadas e bordadas por eles. Eram tecidos grossos, pesados, ideais para o frio que faz no Titicaca. Eles vivem descalços e eu acabei tirando os sapatos também. No final, até participei de uma ciranda com as mulheres do povoado."

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